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Nutrição
17/03/2025

Treinar em Jejum: Sim ou Não? O que Diz a Ciência

Imagem - Treinar em Jejum: Sim ou Não? O que Diz a Ciência

Seja por uma questão de conveniência ou pura vontade de desafiar o corpo, o treino em jejum tem vindo a ganhar popularidade nos últimos tempos.

Tendências e modas à parte, o que diz a ciência sobre esta prática? O jejum é mesmo compatível com o treino? E para quem pode ser mais vantajoso? Neste artigo, explicamos-te tudo para poderes avaliar se treinar com o estômago vazio é uma opção para ti.

Que é o Treino em Jejum?

O treino em jejum é exatamente o que o nome sugere: praticar exercício físico sem ter comido nada nas horas anteriores.

Normalmente é realizado de manhã, logo após acordar. Isso significa não comer nada desde o jantar e saltar o pequeno-almoço antes do treino. Desta forma, a pessoa fica em jejum durante 8 a 10 horas, no mínimo.

Porém, também pode ser feito em qualquer momento do dia, desde que o corpo tenha ficado sem alimento durante um período significativo.

Esta prática está frequentemente associada ao jejum noturno – em que não há ingestão de alimentos entre o pôr e o nascer do sol, geralmente num intervalo de 12 horas – e ao jejum intermitente.

Esta abordagem alimentar alterna períodos de alimentação e jejum com janelas de 10 a 24 horas. Combinar jejum intermitente e treino é uma escolha popular entre corredores assíduos.

Mas o que Acontece Exatamente no Nosso Corpo Durante estas Situações de Privação?

Durante o exercício físico em jejum, o nosso corpo tem duas opções para obter energia: usar glicogénio (uma forma armazenada do açúcar que obtemos através da alimentação) ou massa gorda. O organismo vai sempre utilizar primeiro o açúcar, uma vez que é uma fonte mais simples e rápida.

Contudo, após várias horas sem comer, as reservas de glicogénio são reduzidas. Como estas ainda não foram repostas com alimento, o corpo é obrigado a adaptar-se. Para isso, recorre à gordura armazenada como fonte primária de energia. Ou seja, quando treinas em jejum, o teu corpo vai queimar estes ácidos gordos.

Agora deves estar a pensar: esta alteração do metabolismo em jejum é mais eficaz do que um treino normal?

A verdade é que a ciência ainda não chegou a um consenso. Enquanto algumas pesquisas apontam benefícios, outras alertam para potenciais riscos e desvantagens. Vamos olhar para os dois lados da moeda.

Benefícios do Treino em Jejum Segundo a Ciência

Para treinos de baixa a média intensidade (como caminhadas, yoga, pilates e corridas leves), o treino em jejum pode proporcionar alguns benefícios.

 

1 - Aumento da queima de gordura

Sem reservas imediatas de açúcar, o corpo passa a usar gordura como fonte de energia em vez de hidratos de carbono. Será que há perda de gordura a longo prazo?

Alguns estudos demonstram que o treino em jejum pode promover uma maior oxidação lipídica, ou seja, o corpo usa mais gordura para produzir energia do que o exercício em regime de alimentação.

A promessa de uma maior queima de gordura em jejum leva muitas pessoas a optar por esta abordagem. No entanto, queimar mais gordura e emagrecer são coisas diferentes. Na realidade, não há provas de que treinar sem comer seja mais eficaz na perda de peso ou na queima de calorias.

 

2 - Melhoria da sensibilidade à insulina e saúde metabólica

Para algumas pessoas, praticar exercício físico de barriga vazia promove uma resposta mais eficaz à insulina.

Em jejum, o corpo torna-se mais sensível a esta hormona, o que pode levar a uma absorção mais eficiente da glicose pelas células. Isto permite regular melhor os níveis de açúcar no sangue.

Contudo, ainda são necessários mais estudos para compreender como o treino em jejum afeta os níveis de insulina – e se deve ou não ser recomendado para diabéticos.

 

3 - Simplicidade e eficiência de tempo

Afinal, quem é que tem motivação para acordar uma hora e meia antes do treino das 7h para tomar o pequeno-almoço?

Se és daquelas pessoas com horários ocupados ou que prefere fazer exercício de manhã, o treino em jejum pode ser uma solução muito conveniente. Como só precisas de te levantar, vestir e ir treinar, não perdes tempo a preparar e consumir uma refeição pré-treino.

Simplificar a rotina também te ajuda a ganhar uns minutos extra de sono e pode melhorar a adesão a um plano de treino regular.

Riscos e Desvantagens do Treino em Jejum

Antes de tomares qualquer decisão, pondera as limitações e desvantagens que podes ter de enfrentar:

● Impacto na performance desportiva – a falta de reservas energéticas pode comprometer o desempenho na atividade física, especialmente em treinos de alta intensidade, endurance e treino de força em jejum

Alterações hormonais e stress – o stress do exercício, combinado com o stress de negar ao nosso corpo uma importante fonte de combustível, pode causar distúrbios hormonais. O jejum pode promover o aumento dos níveis de cortisol (a hormona do stress), o que acaba por ser contraproducente

Risco de perda de massa muscular – com poucas reservas de glicogénio, o corpo pode utilizar proteínas musculares para produzir energia, o que leva à diminuição de massa muscular

Fadiga precoce – para algumas pessoas, a ausência de energia disponível provoca fadiga precoce, aumentando a sensação de cansaço e comprometendo a qualidade do treino

Quem Deve (e Não Deve) Optar Pelo Treino em Jejum?

É seguro combinar jejum e exercício físico? Cada pessoa responde de forma diferente a este tipo de treino.

Algumas pessoas têm mais energia durante o jejum, enquanto outras podem sentir fraqueza ou tonturas. Há quem sinta que o pequeno-almoço os deixa mais lentos e cansados, enquanto outros não dispensam a “refeição mais importante do dia”.

Por isso, não há uma resposta simples. Dependerá de vários fatores, tais como os teus objetivos, a tua fisiologia e tolerância, o tipo de treino e até o jantar da véspera.

Algumas investigações sugerem que a prática de exercício em jejum pode ser mais prejudicial para o corpo das mulheres do que para o dos homens.

De forma geral, o treino em jejum pode ser uma boa opção para atletas de alta competição (com acompanhamento e planos de nutrição avançados), mas também para quem pratica exercícios de baixa intensidade ou aeróbicos.

Por outro lado, pode não ser indicado para:

Quem tem como objetivo preservar ou aumentar a massa muscular, ou perder peso. Em treinos de alta intensidade (HIIT) e de força, por exemplo, tens de ingerir alimentos que te forneçam energia para garantir uma boa performance, bem como prevenir a fadiga e a degradação muscular. Assim, fazer jejum antes do treino parece não ser a escolha mais indicada

Quem tem tendência para sentir tonturas ou quebras de energia quando passa muitas horas sem comer

Pessoas com diabetes, hipoglicemia ou outros problemas derivados dos níveis de açúcar no sangue

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H2: Como Fazer Treino em Jejum da Forma Certa 

Apesar dos resultados científicos serem contraditórios, os especialistas estão de acordo em relação a algumas recomendações. Aqui ficam 6 sugestões para ajudar a reduzir os efeitos negativos do exercício em jejum:

Consulta um profissional. Antes de adotares o jejum, aconselha-te junto de um  médico ou nutricionista para garantir que a estratégia é adequada às tuas metas e necessidades

Opta por treinos curtos de baixa intensidade. Deves começar com um treino de curta duração e pouco intenso para avaliar se esta é a escolha certa para ti

Prefere treinar de manhã. Assim, aproveitas o período natural de jejum noturno e minimizas o tempo sem comer

Ouve o teu corpo. Fica atento a teu nível de energia e a possíveis impactos prejudiciais, como fraqueza e tonturas

Hidrata-te. A hidratação é fundamental para o bom funcionamento do organismo durante o jejum e ao longo do dia

 Lembra-te da refeição pós-treino. O teu corpo acabou de passar várias horas em jejum e precisa de energia. Depois do treino, repõe os nutrientes essenciais para garantir a recuperação muscular e repor os níveis de glicogénio. Para um pequeno-almoço saudável, aposta em frutas e cereais integrais, queijos, ovos, iogurtes, frutos secos e sementes

Conclusão

Com prós e contras na balança, treinar em jejum não é para todos. Para uns, pode ser mais conveniente; para outros, um verdadeiro desafio. Tudo depende do perfil e estilo de vida de cada um.

Um treino aeróbico em jejum é geralmente seguro e pode trazer benefícios para a saúde. Neste caso, adiar o pequeno-almoço pode ajudar a perder gordura, melhorar a saúde metabólica e a resposta à insulina, assim como facilitar o dia-a-dia de algumas pessoas.

No entanto, não deixa de ser uma prática sem riscos. A falta de energia disponível pode causar alterações hormonais, perda de massa muscular e fadiga precoce – especialmente em exercícios de alta intensidade e longa duração. Estes riscos podem afetar negativamente o desempenho no treino em jejum.

No fundo, cabe a cada um escolher como se sente mais confortável a treinar – tendo em conta os seus objetivos e a resposta do próprio corpo.

E tu, estás a pensar experimentar treinar em jejum? Antes de fazeres qualquer mudança na rotina de treino, deves consultar um profissional. Este acompanhamento é essencial para implementares a nova abordagem de forma adequada, sem comprometer os teus objetivos e a tua saúde.

 

Sobre o autor: Vítor Santos - Diretor Técnico do Grupo Fitness UP desde 2018 com vasta experiência na área de Personal Training e reconhecido, em 2013 e 2014, como Personal Trainer de referência nacional no 1º e 2º Congresso Nacional de Gestão de Health Clubs, respetivamente.

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