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A fruta é um alimento bastante interessante do ponto de vista nutricional, visto ser rica em vitaminas, minerais e fitoquímicos, nutrientes fundamentais para o bom funcionamento do organismo. Para além disso, apresenta um elevado conteúdo em água, ajudando na hidratação e favorecendo o metabolismo, bem como uma boa quantidade de fibra, proporcionando um bom funcionamento do trânsito intestinal.
Nos meses de calor há uma maior tendência para o consumo de fruta, visto que existe uma maior variedade nesta época e o próprio clima propicia a ingestão de alimentos mais frescos. No entanto, muitas das vezes opta-se pelos sumos de frutas ao invés da fruta na íntegra, mas será essa uma boa opção?
Relativamente ao valor nutricional, não existem diferenças significativas, exceto no que diz respeito à fibra, uma vez que durante a preparação do sumo, a polpa é descartada na maioria das vezes e, por isso, a quantidade de fibra acaba por ser inferior. Esta ação irá acelerar o processo de absorção do açúcar, podendo provocar picos de insulina como forma de compensação. As fibras apresentam alguns benefícios para o nosso organismo, sendo um deles a regulação do trânsito intestinal, para além disso, proporcionam uma maior saciedade, o que em contexto de perda de peso é uma mais-valia.
Contudo, o maior problema está na realidade associada às doses. Se pensarmos bem, para fazermos um sumo precisamos de pelo menos 3 peças de fruta e não apenas uma dose típica de fruta, o que por si só irá aumentar a ingestão energética. Para além disso, o poder saciante é bem diferente, um copo de sumo sacia menos que o equivalente em peças de fruta, sendo a fruta uma melhor opção, visto que promove um maior controlo calórico.
Assim sendo, a melhor opção será sempre a fruta na íntegra, principalmente se estivermos num regime de perda de peso, reservando os sumos de fruta para ocasiões excecionais.