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Este tema não pode nunca ser um tema tabu, muito menos a proteção sexual: a tua e a do(s) teu(s) parceiro(s). Vamos falar de sexo?
Fazer sexo é bom, é ótimo, todavia isso não significa que o possas fazer de forma inconsciente. A proteção sexual serve, não só para evitar uma gravidez indesejada, mas, acima de tudo, para prevenir eventuais doenças sexualmente transmissíveis.
Muitos acham-se intocáveis e isso não poderia estar mais longe da verdade. E como cada vez mais o sexo tem de deixar de ser um assunto tabu, hoje é este o nosso foco: alertar-te para as consequências de um comportamento desadequado. Até porque a Educação Sexual deveria ser lecionada nas escolas devidamente e com profundidade e tal, infelizmente, não acontece.
MÉTODOS DE PROTEÇÃO SEXUAL MAIS EFICIENTES
O foco é a proteção sexual em relação às Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST) e, para isso, temos dois métodos para te sugerir, que são os mais simples e práticos: o preservativo masculino e o feminino.
Preservativo Masculino
Este método contracetivo é utilizado pelo homem. De uso externo, pode ser fabricado em látex ou em poliuretano ultrafino, pré-lubrificado – até com isto deverás ter cuidado, porque poderás ser alérgico a algum dos componentes ou o teu parceiro ou parceira.
O preservativo funciona como barreira, impedindo que os espermatozoides entrem na vagina e alcançam o óvulo, fecundando-o e dando origem a uma gravidez, dando-lhe, assim, uma dupla utilidade.
Preservativo Feminino
O preservativo feminino é, naturalmente, de uso interno. Possui a forma de um tubo e é feito à base de nitrilo, que se trata de uma substância semelhante ao látex, e tem um anel em cada uma das extremidades.
Coloca-se no interior na vagina, até 8h antes da relação sexual e não deve ser utilizado em simultâneo com o preservativo masculino, visto que o atrito entre ambos fará com que se rompam facilmente. Depois da ejaculação, o preservativo feminino retém o esperma, prevenindo o contacto com o colo do útero, logo evitando a gravidez e protegendo contra as IST.
COM QUE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS TE DEVES PREOCUPAR?
As IST`s são infeções transmitidas durante a relação sexual. Podem ser provocadas por bactérias, vírus e parasitas que estão no sangue, sémen e outros líquidos corporais ou à superfície, na pele e mucosas da zona genital. Transmitem-se tanto através do sexo vaginal, como através do sexo anal ou oral e nem sempre exige uma penetração completa para haver partilha da infeção.
Assim, sem proteção sexual, arriscas-te a contrair:
* VIH/SIDA
* Vírus do Papiloma Humano-HPV
* Clamídia
* Gonorreia ou blenorragia
* Hepatite B
* Sífilis
* Herpes genital
* Tricomoníase
* Pediculose Púbica
* Escabiose
* Molusco Contagioso
COMO SE MANIFESTAM AS IST'S NA MULHER E NO HOMEM?
Infelizmente, a maioria das infeções sexualmente transmissíveis não dão queixas durante meses ou até mesmo anos, pelo que a pessoa pode não saber que está infetada e, enquanto isso, se fizeres sexo desprotegido com outras pessoas, estarás a transmitir a doença.
Por isso, fazer sexo também acarreta bastante responsabilidade.
Alguns sinais e sintomas de IST`s a que deves estar atento(a):
* Corrimento anormal da vagina, pénis ou ânus;
* Ardor ou dor ao urinar;
* Feridas, bolhas ou outras lesões na área genital e/ou anal;
* Comichão ou irritação na área genital;
* Dor na parte inferior do abdómen ou durante a relação sexual.
COMO SE TRATAM AS IST?
As IST’s não se curam sem tratamento, por isso, deves mesmo procurar ajuda médica, para proceder ao diagnóstico e receber o devido tratamento.
Com exceção do herpes genital, das verrugas genitais e da infeção pelo VIH, a maioria das IST`s é facilmente curada com simples injeções ou comprimidos.
Mas nem tudo se fica por aqui: o herpes pode – e deve - ser tratado para reduzir a frequência e duração dos surtos, porém, na verdade, não tem cura.
Quanto às verrugas, estas podem ser removidas, embora o vírus responsável pela doença possa permanecer na pele ou nas mucosas muito tempo.
Por seu lado, como sabes, o VIH também não tem cura, mas tem tratamento que controla a infeção e que pode, de facto, impedir a evolução para formas graves da doença (SIDA).
Como vês, nem tudo são rosas no que ao sexo diz respeito, mas se tiveres cuidado, tudo poder correr bem.